Greve da Polícia Militar aqui no Maranhão chega ao fim

Greve da Polícia Militar aqui no Maranhão chega ao fim

Após dez dias de mobilização, terminou no início da noite desta sexta-feira a greve dos policiais militares do Maranhão. Os policiais aceitaram aumento salarial de 10,41%, que passará a vigorar no ano que vem. Além disso, ficou acordado com o governo do Estado reajustes fixos até 2014. Os policiais pediam 17% de reajuste salarial. Por enquanto, a Polícia Civil, que também entrou em greve, mantém a paralisação. Pela nova tabela, o piso dos policiais militares passará de R$ 2.028 para R$ 2.240 em março do ano que vem. Em 2013, o salário passará para R$ 2.369 e, em 2014, para R$ 2.569. Eles também terão aumento no valor do ticket alimentação em agosto de 2012. O auxílio passará de R$ 250 para R$ 300. A proposta do governo foi aprovada no início da noite pelos policiais. Apesar de terem aceitado o aumento, alguns grupos de policiais que não concordaram com o reajuste prometido pelo governo.

Foto: Wilson Lima/iG
Policiais acampam na Assembleia Legislativa do Maranhão
Eles voltarão ao trabalho normalmente neste sábado (3). Durante a greve, o policiamento ostensivo nas ruas do Estado foi realizado por homens do Exército e da Força Nacional. São pelo menos 2,1 mil homens nesse trabalho e havia a expectativa da vinda de mais 350 homens de Pernambuco para este final de semana. A expectativa agora é que alguns homens do Exército ainda fiquem no Maranhão nos próximos dias. “Foi uma paralisação por melhoria de qualidade de vida”, afirmou o coronel Ivaldo Barbosa, um dos líderes da paralisação após o acordo com o governo.

Foto: Wilson Lima/iG
Grevistas vêem TV na Assembleia Legislativa invadida por policiais
Além da falta de policiamento, a greve da polícia militar também já ameaçava os trabalhos legislativos no Estado. Com o prédio invadido  desde a quarta-feira da semana passada pelos militares, as votações, sessões ordinárias e audiências públicas foram suspensas e deputados da base aliada temiam que a greve pudesse comprometer a votação do orçamento do Estado do ano que vem.
Assembleia
Os deputados tinham até o dia 22 para votar o orçamento e, como forma de retomar os trabalhos do Legislativo, o presidente da casa, Arnaldo Melo (PMDB), tinha a intenção de pedir na Justiça a reintegração de posse do imóvel. Se a greve não terminasse nesta sexta-feira, Melo ingressaria com o pedido no plantão judicial deste final de semana.
A greve da Polícia Militar começou na quarta-feira da   semana passada após a ocupação do prédio da Assembleia Legislativa do Maranhão. No início da noite desta sexta-feira, ao final da greve, pelo menos 2,5 mil homens estavam no local. Essa foi a primeira vez que os militares realizaram uma mobilização do gênero no Maranhão.
Durante a paralisação, o governo conseguiu decretar a ilegalidade da greve após decisão do desembargador Stélio Muniz. Na decisão, o desembargador determinou o desconto de R$ 200 no contracheque de cada militar integrante do movimento. Durante a negociação para pôr fim à greve, os policiais também conseguiram que o governo se comprometesse a encaminhar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei anistiando os participantes da paralisação.
Agora, apenas os agentes da Polícia Civil mantém sua greve no Maranhão decretada na última segunda-feira (28). Nas delegacias, apenas crimes contra a honra e contra a vida estão sendo registrados nas delegacias. Com os policiais civis, entretanto, não há expectativa de negociações. Os civis querem que o governo do Estado implemente o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) da categoria.
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